Comunicação entre tarefas - Teoria de Sistemas Operacionais

Na comunicação síncrona ou bloqueante, o receptor espera até receber a mensagem.

Os canais de capacidade finita são usados na prática e os de capacidade infinita são usados na definição dos algoritmos. Considerando a utilização de buffers intermediários de grande capacidade, pode-se supor, durante a definição dos algoritmos, que os canais tem capacidade infinita mesmo sabendo que na prática isso não ocorre.

Na comunicação por mensagens pacotes de dados são trocados entre o emissor e o receptor. A unidade de comunicação na troca de mensagens é um pacote de dados. Já na comunicação por fluxo, a unidade de comunicação é 1 byte.

Na comunicação semi-bloqueante, o emissor espera por um prazo "pré-definido" para enviar os dados.

Na comunicação síncrona ou bloqueante, o receptor espera até receber a mensagem. Quando o receptor solicita um dado, ele fica bloqueado (no estado de suspenso) até o momento em que o dado estiver disponível para leitura. Quando o dado se torna disponível, o SO coloca a tarefa no estado de pronta para que ela possa ganhar o processador e realizar a leitura do dado.

Um mecanismo de comunicação semi-bloqueante com prazo (tempo = infinito) equivale a um mecanismo bloqueante. Se a tarefa ficar aguardando por um tempo infinito para poder enviar ou receber dados, então a operação do mecanismo de comunicação será como se fosse um mecanismo bloqueante.

Na comunicação por fluxo, a ordem dos dados enviados pelo emissor é mantida do lado receptor. Na comunicação por fluxo os dados são enfileirados no canal de comunicação.

Se o canal de comunicação tiver capacidade nula, emissor e receptor devem usar mecanismos bloqueantes pois não há um buffer para intermediar a comunicação entre os processos. Toda mensagem enviada deve ser imediatamente recebida pelo receptor.

Na comunicação síncrona ou bloqueante, o emissor ficará bloqueado caso o receptor não esteja pronto para receber a mensagem.